Como a tecnologia pode otimizar a irrigação no campo?

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Gabriela Cunha
Inovação

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Você sabia que o agro utiliza cerca de 70% de toda água do mundo?! Esse dado é  da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e nos mostra um cenário de grande responsabilidade para o produtor, já que a agricultura é responsável por um percentual tão grande de consumo desse bem. 

Irrigação, higienização das frutas, legumes e hortaliças, solvente para defensivos agrícolas, base para biofertilizantes, e processos industriais ligados ao agro: todos esses são possíveis usos para a água dentro do agronegócio.

Apesar dos diversos modos de utilizar a água no campo, a irrigação é responsável por 90% do uso, também segundo a FAO. Ou seja, é necessário que o produtor pense estratégias para reduzir o uso da água no processo de irrigação, e a tecnologia pode ser a melhor aliada nessa missão! 

Confira neste artigo, 3 tecnologias que podem ajudar a otimizar a irrigação no campo!

1. Irrigação automatizada 

Os sistemas de irrigação automatizada funcionam de acordo com a necessidade, ou seja, eles são acionados por meio de sensores ou de softwares, que distribuem a água apenas conforme a necessidade das plantas. 

Os sensores acionam os gotejadores ou os sprinklers de maneira otimizada, ou seja, eles são ligados e fazem a irrigação apenas no momento e nos locais em que são identificadas necessidades reais – diferente da irrigação tradicional, em que a água é distribuída livremente e em todos os pontos. Assim, são ajustados os horários e volumes ideais de água que devem ser acionados em determinado momento e local.

Esses sistemas automatizados e inteligentes garantem uma irrigação uniforme, além de evitar o desperdício de água, já que só funcionam de acordo com a real necessidade do solo. A automatização da irrigação ainda reduz a necessidade de mão de obra e aumenta a produtividade no campo. 

2. Sensores de umidade  

Além de otimizar a irrigação e evitar o desperdício de água, os sensores de umidade são eficazes também na manutenção do solo, evitando até mesmo o estresse hídrico. Tudo isso porque essa tecnologia permite que haja uma medição em tempo real da quantidade de água disponível no solo. 

Na prática, os sensores são instalados no solo e fazem a medição contínua da água disponível, em diferentes camadas. Ou seja, por meio dos sensores, o produtor consegue acesso a dados em tempo real a respeito da água presente em determinado local, e qual a necessidade de irrigação ali. 

Assim, os sensores de umidade do solo fazem com que o produtor tome decisões assertivas a respeito de quando, onde e a quantidade de água que deve ser irrigada. 

Essa tecnologia evita o desperdício de água, reduz os custos com ela, aumenta a produtividade no campo e ainda ajuda a manter a sustentabilidade do solo, já que menos água é igual a menos erosão, por exemplo. 

3. Telemetria 

Se os sensores de umidade são ferramentas preciosas para medir a quantidade de água no solo, a telemetria no campo também tem ganhado destaque por essa função. Isso porque trata-se de uma tecnologia que coleta, transmite e analisa dados de forma remota, e em tempo real. 

E que dados são esses!? Podem ser dados sobre o clima, também sobre a umidade do solo e até mesmo sobre o volume da água aplicada na irrigação. Quando falamos deste último ponto, a telemetria é fundamental porque permite mais controle do uso da água. 

É possível integrar a telemetria com os sensores de umidade, transformando a irrigação em um sistema inteligente e automatizado, que desperdiça menos água e traz mais eficiência para o campo. 

Ou seja, a telemetria coleta dados e auxilia nas análises sobre eles, que permitem que o produtor tome decisões adequadas de quando e como é necessário fazer irrigações de acordo com as condições do solo e do campo. 

Com o uso das tecnologias no campo, o produtor se destaca pela agilidade, qualidade e eficiência do seu trabalho. Com a irrigação não é diferente: usar a água da melhor forma possível no campo evitando desperdício e ainda mantendo a saúde do solo e das plantações, coloca o produtor em um patamar de destaque, tanto com relação à produtividade na lavoura, quanto com a sustentabilidade. Gostou deste conteúdo? Visite nosso blog e acesse mais artigos como esse!

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