Irrigação aumenta a produtividade e torna a produção mais sustentável e rentável

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Kultive Futuro
Palavra do Especialista

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Em parceria com: Lindsay
por Cristiano Trevizam

Dados da Embrapa, de outubro de 2024, indicam que o Brasil aumentou a quantidade de áreas de lavoura irrigadas nos últimos anos. Enquanto em 2022, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) apontou que havia 1,92 milhão de hectares irrigados por pivôs centrais, em 2024 esse número passou para 2,2 milhões de hectares, um aumento de 14,58%. Apesar disso, o Brasil possui apenas 2,6% do total de áreas irrigadas em relação ao percentual global.

Os números ainda são muito baixos e é fácil perceber que existe grande potencial para o avanço da irrigação. As mudanças climáticas se tornaram um fator importante para o desenvolvimento dessa atividade, já que passamos por períodos de seca e chuvas más distribuídas com mais frequência. A irrigação pode ser uma maneira do produtor não só resistir a isso funcionando como se fosse uma espécie de seguro, já que ele permite evitar perdas de safras e até mesmo aumentar a produtividade em uma média de 30% com a realização de três safras ao ano. Isso possibilita que a produção não precise ser expandida para novas áreas.

Com o uso da tecnologia presentes nos sistemas de pivôs centrais, é possível ter um controle maior sobre todo o processo de irrigação, incluindo a quantidade de água e energia utilizada, o que promove um importante papel para a sustentabilidade. Afinal, a lavoura precisa sempre de uma quantidade ideal de água, nem mais nem menos, visando atingir a melhor produtividade. Trata-se de produzir mais com menos recursos. A automatização oferece todos os elementos necessários para que o produtor não precise se preocupar com aspectos técnicos específicos, o que oferece mais comodidade para todo o processo.

E isso porque todos os projetos de irrigação são personalizados para cada produção, levando em conta fatores como cultura, topografia, solo, condições climáticas, disponibilidade de energia e outorgas para o uso de água, questões de infraestrutura, tempo de maturação do projeto, capital investido, acesso ao crédito, entre muitos outros fatores. Com todos esses elementos, se torna muito mais fácil atingir uma rentabilidade efetiva para o negócio.

Por aqui estimamos que os investimentos feitos em um projeto de irrigação podem ser recuperados, em média, em três anos. A boa utilização da irrigação ainda traz uma valorização ao próprio preço da terra para o produtor, sendo mais produtivo investir em irrigação do que comprar novas terras.

Há ainda que se ressaltar que a irrigação possui grande importância para o desenvolvimento da economia econômico e social de diversas regiões, gerando trabalho e renda para populações locais em áreas distantes dos grandes centros.

A irrigação representa um incremento muito positivo para o setor do agronegócio e oferece mais eficiência e profissionalismo em todo o processo. Trata-se de uma evolução necessária e que merece ser ampliada no Brasil.

* Cristiano Trevizam é diretor comercial da Lindsay, líder mundial em tecnologia para irrigação no agronegócio

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