O desafio crescente do controle de lagartas e o avanço das soluções biológicas de alta performance

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Kultive Futuro
Manejo Técnico

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Por Álefe Borges – Gestor de portfólio da Bionat Soluções Biológicas
Em parceria com: Essere

O manejo de lagartas nas principais culturas agrícolas tornou-se um dos maiores desafios da produção moderna. A pressão crescente dessas pragas, somada à variabilidade de eficácia das moléculas químicas — muitas vezes reduzida por resistência, condições ambientais ou estágios avançados das lagartas — tem preocupado produtores e técnicos em todo o país. O resultado é uma queda de performance que compromete o potencial produtivo, pressiona custos e abre espaço para infestações recorrentes ao longo da safra.

Diante desse cenário, a adoção de bioinseticidas inovadores passou a ocupar uma posição estratégica dentro dos programas integrados de manejo. Na Bionat, esse movimento é fortalecido por um modelo robusto de P&D, sustentado por parcerias com instituições como a Embrapa, universidades e centros privados, viabilizando tecnologias exclusivas, altamente concentradas e com modos de ação complementares.

Entre essas inovações, destacam-se Lepthure e Dissara, duas ferramentas de última geração desenvolvidas em colaboração com a Embrapa e projetadas para elevar a eficiência do controle biológico em campo.

Lepthure concentra uma formulação especializada com o isolado Bacillus thuringiensis S234, reconhecido pela alta diversidade de toxinas — são 18 proteínas inseticidas, incluindo Vip3C, oferecendo amplo espectro e excelente performance contra Anticarsia gemmatalis, Chrysodeixis includens, Helicoverpa armigera, Spodoptera frugiperda Spodoptera cosmioides, Spodoptera eridanea e Rachiplusia nu. Seu melhor posicionamento ocorre sobre lagartas pequenas (1º a 3º ínstar), permitindo ação por ingestão extremamente efetiva. A tecnologia ainda se ajusta com facilidade a programas que utilizam inseticidas químicos em alternância ou associação, ajudando a reduzir pressão de seleção.

Dissara eleva o conceito de controle integrado ao unir a mesma cepa S234 presente em Lepthure — com suas 18 toxinas — a uma concentração elevada do fungo Metarhizium rileyi CG1153, resultando em um bioinseticida de dupla ação. Enquanto as toxinas do Bt atuam após ingestão sobre lagartas pequenas, o M. rileyi promove infecção por contato e parasitismo, garantindo impacto também sobre lagartas maiores, ampliando a janela de controle e adicionando segurança operacional ao manejo.

Essas duas tecnologias representam a visão da Bionat: oferecer soluções consistentes, sustentáveis e altamente eficazes para desafios reais do campo. Com investimentos crescentes em inovação e alianças estratégicas, a empresa reafirma seu compromisso em elevar o patamar do controle biológico e fortalecer a produtividade do agricultor brasileiro.

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