Créditos de carbono no agronegócio: a realidade do mercado

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O gás carbônico (CO2) é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa e, consequentemente, pelo aquecimento global. Esse gás é emitido por meio de processos industriais, queima de combustíveis fósseis, desmatamento, queimadas e outros meios. Mas o que o agronegócio tem a ver com isso? 

A resposta é que o agronegócio também emite CO2, sobretudo por meio de máquinas, uso de fertilizantes, queima de resíduos e até mesmo manejo inadequado do solo. 

Mas a boa notícia é que o agro também é capaz de mitigar e compensar esse gás que o próprio setor emite (talvez um dos únicos com essa capacidade direta). Ao fazer isso, além de reduzir os efeitos do CO2 no meio ambiente, ainda é possível lucrar por meio dos créditos de carbono. 

Mas o que são créditos de carbono? É exatamente sobre isso que vamos abordar neste artigo! 

O que são créditos de carbono?

Os créditos de carbono são como uma “moeda” utilizada para compensar a emissão do CO2. A cada tonelada de gás carbônico que deixa de ser emitida ou é “capturada” da atmosfera por meio de ações de mitigação, um crédito é gerado. 

E como o crédito de carbono é representado com uma “moeda”, ele também pode ser vendido. Empresas que precisam compensar suas emissões compram esses créditos daqueles que possuem, por meio de suas ações. 

Em resumo, o crédito de carbono é uma “recompensa” dada para quem consegue mitigar uma tonelada de CO2 (cada tonelada equivale a um crédito), como se fosse um dinheiro – uma moeda. Essa “recompensa” pode ser vendida para quem precisa compensar as emissões, ou seja, para quem emite uma grande quantidade de gás carbônico na atmosfera.

O mercado de crédito de carbono está crescendo cada vez mais, e hoje existe o mercado voluntário e o mercado regulado. O mercado voluntário já funciona há algum tempo, mas foi só em 2024 que o Brasil aprovou o marco legal do mercado regulado, com metas obrigatórias de redução. 

No agronegócio, quando o produtor investe em ações que reduzem ou evitam a emissão de gases de efeito estufa, ele não está apenas contribuindo com o meio ambiente, mas também fortalecendo a imagem da sua propriedade como exemplo de responsabilidade ambiental, e lucrando com isso.  

Compensando CO2 com o agronegócio

Já deu para entender que os créditos de carbono são uma excelente forma de colaborar com o meio ambiente ao mitigar o gás carbônico que foi para a atmosfera, mas também é uma maneira de lucrar, já que é possível vendê-los para empresas que precisam compensar suas emissões. 

Como foi dito no início deste artigo, o agro é um setor que emite CO2, mas também pode compensar com algumas ações que regeneram o meio ambiente e trabalham a sustentabilidade. 

Práticas como a agricultura regenerativa (já tem texto aqui no blog falando dela), o reflorestamento e até mesmo o manejo adequado de resíduos, podem beneficiar tanto o meio ambiente com a mitigação de carbono, quanto o produtor, que vai lucrar com a venda dos seus créditos.

Além do lucro gerado pela própria venda do crédito de carbono, o produtor que adota ações de mitigação de carbono se posiciona no mercado, já que hoje muitas empresas valorizam quem realiza ações em prol do meio ambiente. Isso abre portas para o produtor.Agora que você já entendeu o que são os créditos de carbono e como funcionam, busque se atentar às suas ações, para que você, produtor, também possa se beneficiar neste mercado! Se inscreva na nossa Newsletter Gratuita para ficar por dentro das novidades e inovações do futuro do agronegócio!

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