O desafio de alimentar o mundo de forma sustentável passa, inevitavelmente, pela saúde das plantas. Em um cenário de mudanças climáticas, o manejo de doenças se torna cada vez mais complexo e crucial. Para discutir esse Novo Front da Fitopatologia, o KultiveCast recebeu Rafael Assis, um especialista que está na vanguarda da pesquisa e aplicação de estratégias fitossanitárias.
Neste encontro, desvendamos como a inovação e o conhecimento aprofundado estão revolucionando a forma como agricultores e empresas lidam com as ameaças invisíveis no campo.
A Evolução Contínua: O Cenário Fitossanitário Atual
O que significa, de fato, o “Novo Front da Fitopatologia”?
Significa ir além do controle químico tradicional. Rafael Assis enfatiza que estamos em uma era onde a integração de diferentes estratégias é a chave para a sustentabilidade e a alta produtividade.
Ameaças Constantes: Com a expansão das áreas de cultivo e a intensificação do clima, a pressão de doenças como a Ferrugem da Soja e outras que atacam o milho e o algodão continua sendo um fator limitante para a produtividade.
A Importância da Estratégia Integrada: O especialista destaca a necessidade de um Manejo Integrado de Doenças (MID), que envolve não apenas o uso de defensivos, mas também a rotação de culturas, o manejo do solo, a escolha de cultivares resistentes e o monitoramento constante.
Inovação e Tecnologia a Serviço da Planta
A tecnologia surge como a principal aliada nesse novo front, permitindo um manejo de doenças mais preciso, eficiente e com menor impacto ambiental.
Diagnóstico e Monitoramento em Tempo Real: A capacidade de detectar a doença em seus estágios iniciais, muitas vezes antes dos sintomas visíveis, é um divisor de águas. Rafael Assis discute como ferramentas de sensoriamento e análise de dados permitem a tomada de decisões rápidas e localizadas, evitando a aplicação desnecessária de defensivos.
O Poder dos Biológicos: A ascensão dos bioprodutos é um tema central. Eles oferecem uma alternativa sustentável, ajudando a construir a saúde do solo e fortalecendo a resistência natural da planta, complementando os programas de controle.
O Papel do Profissional do Futuro
A fitopatologia de vanguarda exige um agrônomo com novas competências
Conhecimento Multidisciplinar
O profissional precisa ter domínio sobre a biologia das doenças, mas também sobre a tecnologia da informação e análise de dados.
É a união da excelência agronômica, como a expertise de 30 anos do Grupo Kasuya, com a inovação digital.
Comunicação Efetiva
A pesquisa e o conhecimento técnico devem ser traduzidos em práticas simples e replicáveis.
O movimento Kultive Futuro tem a missão de capacitar e inspirar esses profissionais, preparando-os para o desafio de levar a inovação do laboratório para o campo.
Em resumo, o futuro da fitopatologia é de precisão, integração e sustentabilidade.
Assista ao episódio completo do KultiveCast e aprofunde-se no tema!