A estratégia do manejo biológico – também chamada de “controle biológico” – diz respeito ao uso de organismos vivos para o controle de pragas e doenças no campo, além de ajudar na sustentabilidade do solo.
A ideia é utilizar a biotecnologia a favor do produtor, diminuindo a necessidade de produtos químicos para preservar o equilíbrio e a saúde do solo. Na prática, o manejo biológico usa insetos, bactérias e microrganismos “do bem” para melhorar a sustentabilidade do solo e controlar doenças.
Essa prática do manejo biológico está sendo cada vez mais explorada, sobretudo no momento em que vivemos, no qual a sustentabilidade é um pilar fundamental em todos os setores, inclusive no campo.
De acordo com um levantamento feito pela CropLife Brasil e divulgado em 2024, o uso de defensivos biológicos no Brasil representa 15% do mercado. Esses defensivos são justamente os produtos feitos com os organismos naturais, ou seja, são as “ferramentas” utilizadas dentro da técnica do manejo biológico.
Mas afinal, quais são as principais vantagens de aplicar o manejo biológico no campo e como o produtor pode se beneficiar com isso? Continue acompanhando a leitura deste artigo que vamos te apresentar 3 dessas vantagens!
Sustentabilidade do solo
Uma das vantagens do manejo biológico é que ele ajuda na sustentabilidade e na saúde do solo. Isso acontece porque os microorganismos vivos utilizados para o controle das pragas e doenças agem de forma natural.
Se são utilizados organismos vivos, não é mais necessário utilizar produtos químicos que, na maioria das vezes, causam desequilíbrio na microbiota do solo, além de afetar a fertilidade e prejudicar a natureza.
Importante destacar também que o manejo biológico auxilia no fortalecimento do solo, que traz resiliência contra degradação. Os microrganismos vivos utilizados para controlar pragas e doenças agem de forma benéfica no solo, aumentando a matéria orgânica dele, que contribui para maior retenção de água, lavouras saudáveis e conservação ambiental.
Controle de pragas e doenças
Como já destacamos nos parágrafos anteriores, uma das vantagens mais conhecidas no uso do manejo biológico é o controle de pragas e doenças, que é feito utilizando os insetos e bactérias “do bem”, mas que ao mesmo tempo são “inimigas” dessas doenças.
Os microrganismos vivos (aqueles “do bem”) atuam de forma direta no solo, combatendo os outros microrganismos que podem causar alguma doença na plantação. Alguns funcionam como predadores e parasitas, atacando os insetos que podem trazer doenças e outros produzem substâncias tóxicas que inibem o desenvolvimento das pragas.
Independente da maneira com a qual os organismos agem, o objetivo central de fazer o manejo biológico para controlar pragas e doenças é evitar o uso de produtos químicos e transformar o solo.
Redução de custos
Se o manejo biológico faz com que o uso de produtos químicos seja reduzido – ou mesmo extinguido – isso significa que o produtor que opta por investir nessa estratégia, reduz seus custos com insumos.
Produtos como pesticidas, fertilizantes químicos e fungicidas, por exemplo, são substituídos por microrganismos “do bem”, que têm menor custo e que podem se reproduzir no solo.
Além de reduzir os gastos com os próprios produtos, o produtor ainda economiza com os materiais e equipamentos utilizados para aplicá-los.
Portanto, produtor, se você ainda não investe em manejo biológico em suas culturas, está na hora de começar a substituir os químicos por organismos vivos e naturais.
Aqui você pôde entender quais as principais vantagens do manejo biológico, e se esse conteúdo te ajudou, sugerimos que você acompanhe nosso blog para conhecer e aprender cada vez mais conceitos da agricultura, que aplicados da maneira correta, podem mudar os rumos da sua produção!